Um tema que acompanhamos há algum tempo, o empreendedorismo feminino, ficou em evidência nos últimos meses. As mulheres já são a cara da mudança neste novo cenário econômico, comprovado por pesquisas reconhecidas.
Uma das mais recentes feita pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) apontou que 15,4% das mulheres possuem um negócio com até 3,5 anos, enquanto entre os homens esse mesmo universo cai para 12,6%.
Outra informação que prova a força feminina à frente dos negócios: dados do Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM) mostram que as mulheres já são mais da metade dos empreendedores no Brasil, um volume superior a 30 milhões em um universo de cerca de 52 milhões de profissionais.
Motivos não faltam para as mulheres estarem empreendendo mais. Em 2021, a Rede Mulher Empreendedora divulgou que 26% do público feminino começou a empreender durante a pandemia por conta do desemprego e da falta de renda, e que para 63% delas a digitalização foi o que fez o negócio evoluir.
Existem algumas razões que justificam essa grande fatia de mulheres à frente das empresas e que ultrapassam questões culturais. Especialistas acreditam que somos mais comunicativas, temos mais habilidades de criar vínculos e estabelecer conexões, harmonizar conflitos e de acolher do que os homens.
São essas habilidades que têm levado mulheres a criar empresas, novos negócios, além de gerar oportunidades de emprego e renda mudando a realidade brasileira.
Para você ter noção do que estamos dizendo, o Brasil tem a 7ª maior proporção de mulheres entre os empreendedores e 57% dos microempreendedores individuais são representados por elas, de acordo com dados da Rede Mulher Empreendedora, que acompanha de perto o mercado com análises e pesquisas.
Outro dado superinteressante é que mulheres empregam mais mulheres: 83% do quadro de funcionários de um negócio liderado por uma mulher é composto por outras mulheres.
Temos muito orgulho em ver a ascensão de mulheres que são verdadeiras inspirações quando se fala em empreendedorismo feminino. Por exemplo, Lais Trajano, Cris Arcangeli, Alice Salvo Sosnowski, Ligia Costa, Dilma Souza Campos e tantas outras que estão com a gente nesta empreitada rumo à participação feminina nos negócios.
Aqui na Star Palestras, somos uma empresa com maioria composta por mulheres e uma liderança feminina. E, como voluntária na PWN São Paulo, uma organização sem fins lucrativos, vinculada à PWN Global, que trabalha para o equilíbrio entre homens e mulheres nas posições de liderança, o empreendedorismo feminino está sempre em pauta.
Em nossos encontros, discutimos maneiras de tornar a liderança mais balanceada e compartilhamos experiências, de modo que o assunto esteja sempre em foco e atual. Fica meu convite a quem quiser conhecer mais a atuação da PWN São Paulo.