Trajetória
Em 1997, o Poder Legislativo outorgou-lhe o título de Cidadão de Brasília. Só em 2015 foi Prêmio Comunique-se e pela segunda vez TOP 50 entre os + Admirados Jornalistas brasileiros.
Aos sete anos já atuava como ator infantil na rádio em que seu pai, Oscar Chaves Garcia, era radialista. Com 15 anos, era locutor da pequena rádio Independente de Lajeado (RS). Estudou Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS). O primeiro emprego no jornalismo foi um estágio na sucursal do Jornal do Brasil (RJ) em Porto Alegre. Começou a escrever na editoria de Economia e se especializou em Bolsa de Valores. Nessa época, conciliava um emprego no Banco do Brasil com o do jornal. Pouco tempo depois, foi contratado pelo JB e largou o trabalho no banco.
Sua primeira cobertura internacional foi o fechamento do Congresso Uruguaio, em 1973, que instaurou uma ditadura no país vizinho. Nessa época, escrevia para o Jornal do Brasil. De Montevidéu, foi transferido para Buenos Aires, onde cobriu a crise política argentina por três anos. Deixou a cidade depois que fez uma reportagem denunciando o esquema de corrupção da polícia rodoviária argentina próximo a Mar del Plata.
Em 1983, foi trabalhar na sucursal da TV Manchete (RJ) em Brasília, em que fez uma entrevista com João Figueiredo no final do seu mandato como presidente da República. Foi quando Figueiredo pronunciou uma das suas frases mais conhecidas: Eu quero que me esqueçam. Na Manchete, atuou ainda como correspondente internacional e cobriu as guerras do Líbano, das Malvinas, de Angola e da Namíbia. No final da década de 1980, aceitou convite do então diretor de telejornais da TV Globo (RJ) Alberico de Souza Cruz e transferiu-se para a redação da emissora em Brasília.
Nesse início de Globo, Garcia apresentava um quadro de crônicas com o seu nome no Fantástico. No programa, mostrava políticos em situações engraçadas ou cometendo gafes. Nessa época, era também repórter especial de Jornal Nacional, Jornal Hoje e Jornal da Globo. Participou de coberturas como a promulgação da Constituição de 1988 e as eleições presidenciais de 1989. Ao lado de Joelmir Beting, apresentou o programa Palanque Eletrônico, no qual entrevistou todos os candidatos à Presidência. Foi também um dos mediadores nos dois debates entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor, no segundo turno das eleições.
Foi diretor de Jornalismo da TV Globo de Brasília de 1990 a 1995. Na sucursal, acompanhou a posse de Fernando Collor na Presidência e a decretação do Plano Brasil Novo. Dos estúdios da emissora, junto com Beting, Paulo Henrique Amorim e Lillian Witte Fibe, tentou esclarecer as dúvidas dos telespectadores com relação ao plano econômico do governo. Cobriu a ECO-92 diretamente do Riocentro, no Rio de Janeiro. Em 1993, estreou como comentarista político no Jornal da Globo. Acompanhou também o processo de impeachment do presidente Collor, a implementação do Plano Real e as eleições de Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998.
Desde 1996, apresenta o programa Espaço Aberto na GloboNews (RJ), em que debate com políticos e autoridades temas como segurança pública, questão agrária, reforma da Previdência, projeto Fome Zero, prostituição infantil, educação no Brasil, sistema de cotas para negros, combate à pirataria, entre outros. Em 1997, fez uma série de reportagens para o telejornal sobre a Justiça, discutindo os problemas do atraso dos processos e a burocracia do Poder Judiciário no País.
Em 2001, passou também a apresentar e coordenar o DFTV – 1ª edição, passando a ser apenas comentarista do programa – e do Bom Dia Brasil – a partir de dezembro de 2011. De Brasília, participou da cobertura das três últimas eleições presidenciais, em 2002, 2006 e 2010. E faz parte do grupo de apresentadores que se revezam na bancada do Jornal Nacional aos sábados.
Entrevista dele como secretário de imprensa do governo Figueiredo consta do livro No Planalto, com a Imprensa – Entrevistas de secretários de imprensa e porta-vozes: de JK a Lula, lançado pela Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco, em setembro de 2010. Em 2011 voltou a integrar a lista de semifinalistas do Prêmio Comunique-se, dessa vez na categoria Jornalista Nacional Mídia Eletrônica, pela TV Globo.
É autor dos livros João Presidente (Artenova, 1978) e Nos bastidores da notícia (Globo, 1990).
Alexandre Garcia apresentou o DFTV – 1ª Edição de 2001 a 2011, quando ocupou no telejornal a função de comentarista, fazendo análises diárias dos temas que afetam o cotidiano dos brasilienses. De Brasília, participou da cobertura das eleições presidenciais de 2002, de 2006 e de 2010.
O jornalista segue em 2015 fazendo parte também do grupo de apresentadores que se revezam na bancada do Jornal Nacional aos sábados e participa do Bom Dia Brasil trazendo de Brasília os comentários de política. Alexandre Garcia assina artigos em vários jornais do país e faz comentário político para 80 emissoras de rádio. Direto de Brasília analisa a política brasileira e faz um debate amplo, que contribui para o entendimento da realidade nacional e seus reflexos, no programa GloboNews Alexandre Garcia.
Em outubro de 2015 a Rádio Estadão divulgou a nova programação destacando a ampliação do tempo do jornal matutino Estadão no Ar Primeira Edição em uma hora (agora veiculado entre 6h e 10h, de 2ª a 6ª.feira), e entre os âncoras a participação de Alexandre Garcia.
Foi eleito em setembro de 2014 – Top 50, entre Os cem mais admirados jornalistas brasileiros. Repetiu o feito em 2015 e classificou-se em 11º lugar na votação nacional dos mais admirados da imprensa brasileira e em 1º lugar entre os jornalistas da Regional Centro-Oeste.
Palestra
- A Crise de Confiança
- As Oportunidades Perdidas
- A Formação dos Nossos Hábitos Políticos, Econômicos e Sociais
- As Mudanças que estamos passando no Setor Público e no Brasil Privado
- O Mercado e a Globalização
- Os Bastidores de Brasília